quinta-feira, 14 de maio de 2009

Espíritos transgressores, só no livre trânsito

A sua tendência para pisar o risco era apenas fogo-fátuo vogando pelas janelas de belas casas assombradas. Almas interditas sabem quando bater em retirada. Na verdade, pouco mais desejam que a paz de todos os mortais.

2 comentários:

  1. Li algures, julgo que se trata de uma versão adulterada por um qualquer grupo de muito pouco imparciais miúdas traumatizadas, que em themyscira estava interdita a entrada do género macho. ehehe (rio-me sempre quando lhes chamo de machos), desculpa ;)). Na minha ilha, agora, nada disso se passa. embora todos, machos e fêmeas, passem por um processo de selecção apurado. hihihi... (pronto lá estou eu dada a esquisitices ;))

    Os meus últimos textos começam por críticas aos outros - (neste último às outras que por vezes parecem outros, ou senão (tenho a certeza) andei toda a vida enganada sobre esta segmentação, pouca validade têm os rótulos. No entanto estou em fase de reavaliação das potencialidades humanas) - e têm invariávelmente acabado em elogios ao Apóstata (senão escritos pelo menos reflectidos).

    Perante o meu filtro aguçado, não espero que o senhor Apóstata Truculento bata em retirada. Por enquanto, um dos raros com total livre-trânsito. Quanto a vê-lo (lê-lo) pisar o risco é sempre encantador.

    Bem. Já vai longa a conversa e a colecção de palmadinhas (nas costas, entenda-se) de meninas virtuais, também.
    Sr. Apóstata esta semana começou-lhe mal para acabar a correr-lhe lindamente bem! ;)

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  2. :) Não sei como corresponder a tanta generosidade. Deixaram-me a sorrir e a levitar frente ao ecrã. Dispensarem-me esta atenção e palavras assim, e outros brindes, faz-me olhar para as duas como já sendo minhas amigas de longa data. Estranho começo o nosso, mas que aqui nos trouxe ;)
    Há uma coisa que me intriga um pouco: ainda não consegui distinguir muito bem qual das duas é que escreve a dado momento. Mas é bonito imaginar duas figuras etéreas que, por partilhar uma tão grande cumplicidade, escrevem e se expressam quase como se fossem uma só.
    Daqui em diante não me será fácil escrever, por questões de tempo e da inevitável falta de inspiração que se adivinha. Mas sobretudo pela quantidade de afazeres que tenho desleixado nos últimos dias. Nas próximas duas a três semanas serão muito escassas as minhas aparições. Peço que me desculpem se por acaso não vos comentar tanto quanto gostaria.
    Desejo a melhor das continuações para a vossa mítica ilha, que sempre que puder não deixarei de visitar. Se me permitem, um beijinho às duas destas longínquas paragens, sem que o Letes alguma vez interfira neste capítulo da memória.

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